As imigrações surgem de forma tão impactante principalmente nos grandes centros pois a busca de melhores condições motivaram muitas pessoas a saírem dos Campos para irem para cidades porém nem sempre se encontrou o que se procurava, pois as precária assistência trabalhistas e a grande garga de trabalho que em muitas das vezes eram desumanas
A busca por alimento, moradia e novos territórios sempre impulsionou o homem a ter que se deslocar pelo espaço conhecido e desconhecido. Esse fenômeno era comum com o homem na pré-história e se tornou ainda mais comum nos dias atuais, onde a facilidade de locomoção entre grandes distâncias e a busca de oportunidade torna a mudança algo constante na vida do indivíduo. Esse deslocamento contínuo dentro do espaço é chamado de migração e possui algumas vertentes que a interpretam de acordo com a sua motivação e efeito na população.
O olhar neoclássico, realiza uma interpretação individualista do fenômeno de migração desconsiderando fatores motivadores em sua análise, propiciando o olhar unilateral com enfoque no indivíduo desconsiderando os fatores sociais e ambientais.
No conceito histórico estrutural que possui características que nos remete ao materialismo histórico de Marx, procura analisar a migração como um produto de um processo histórico social, principalmente quando levamos em consideração o sistema econômico capitalista que além de gerar de forma direta a expropriação de terra do homem Rural, onde esses indivíduos passam as aglomerar nos grandes centros onde a oferta de emprego é menor quantidade de mão de obra gerando a visualização do seu amor e consequentemente levando a pobreza, deixando o indivíduo e sua família em um estado de generalidade o que obriga essa família por muitas vezes a se deslocar novamente em busca que salário e alimentos.
o grande excedente populacional favorece aos atos de exploração da mão de obra, e a formação de um grande grupo substituto para casos de troca de funcionários ou necessidade de expansão econômica, esse exército é formado basicamente por indivíduos desempregados que tem como única função atender aos desejos e necessidades do sistema quando e como for necessário.
No Brasil a grande rota de migração se dava do Nordeste principalmente em direção aos grandes centros urbanos e o São Paulo e Rio de Janeiro, em 1970 o governo passa a motivar as pessoas migram dos centros urbanos para as áreas mais afastado, a primeira motivação para esse deslocamento foi a criação de Brasília no centro-oeste que levou várias famílias a se deslocar até essa região onde acabaram fixando suas moradias em um ambiente afastado dos centros urbanos, outro projeto famoso que visava levar população para as áreas mais afastadas do Brasil foi a abertura da BR 230 a Transamazônica que possuía o slogan “terra sem homens para homens sem terras” que prometia um pedaço de chumbo para cada indivíduo que ali se tivesse disposto a se deslocar até Amazônia brasileira para a residência e que teria toda assistência necessária do governo, algo que posteriormente foi provado que não poderia ser cumprida devido à grande extensão do território amazônico, a dificuldade de locomoção dentro das estradas e posteriormente à falta de interesse público.
As migrações acontecem pelos deslocamentos de grupos ou individuo que saem de um local para outro, ela pode acontecer por diversos fatores, como motivações político econômicas (indivíduos buscam por melhores condições de vida), causas naturais (quando ocorrem eventos trágicos) ou até mesmo migrações geradas por conflitos, etc. Vimos os pontos de vista sobre as migrações através das perspectivas neoclássicas e histórico estrutural, a neoclássica foi sustentada até a década de 60 pela ideia de que a migração era decidida por uma perspectiva individual, não levava em conta fatores socioeconômicos, políticos, etc. Já nos anos 70 comum enfoque maior na perspectiva neomarxista a migração ganhou um enfoque na busca por melhorias nas condições de vida por conta da dependência do capital através do trabalho, no qual o individuo deve estar apto para se deslocar, e para que isso aconteça deve-se haver uma população excedente preparada para migrar a “qualquer momento”, esse exército reserva é necessário no sistema capitalista para a expansão das atividades, pois eles podem ser usados e liberados segundo a vontade do capitalista, Peet (1977).
Os fluxos migratórios não são recentes, elas acontecem desde os primórdios da humanidade, na teoria neoclássica tem-se a ideia de que as migrações eram consideradas por fatores pessoais, sendo assim um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre, já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, ou seja, por necessidades do trabalho.
A entrevista repassada na aula é sobre o trabalhador rural, onde sua família que estava em busca de trabalho, mas quando ele chegou na capital o fluxo de desemprego estava muito alto, com isso eles encontram muitas dificuldades.
Os fluxos migratórios não são recentes, elas acontecem desde os primórdios da humanidade, na teoria neoclássica tem-se a ideia de que as migrações eram consideradas por fatores pessoais, sendo assim um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre, já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, ou seja, por necessidades do trabalho.
A entrevista repassada na aula é sobre o trabalhador rural, onde sua família que estava em busca de trabalho, mas quando ele chegou na capital o fluxo de desemprego estava muito alto, com isso eles encontram muitas dificuldades.
Ao analisar o contexto histórico das migrações, há determinados enfoques pela causa e consequencias desses movimentos. Em suma, o processo migratório é a locomoção de um ou mais individuos no espaço geográfico, no qual, acaba gerando grandes mudanças socioespaciais. Tendo como principais causas questões economicas, politicas, cultural e religiosa, e causas naturais(secas, desastres, enchentes, etc).
Entretanto, nota-se a questão do sistema econômico e como reflete diretamente na vida dos cidadãos. Duas perspectivas; Neoclássica, que aponta sobre a decisão individual de migração, onde não há forças socioeconômicas que influenciam nesse processo. É importante analisarmos o contexto histórico e a situação econômica e de uma forma a geral nos países nessa época,
O segundo, "histórico- estrutural da mobilidade", com viés de Marx, no qual apresenta que as causas das migrações contexto histórico e a submissão do individuo a qualquer forma de trabalho e suas condições.
Becker sobre essas condições do migrante quanto ao capital, havendo também tipos de mobilidades, como a espacial e social.
Em um contexto geral, no que se refere ao Brasil quanto esse processo migratório e mobilidade de trabalho, vemos que a maior força é o desemprego, a pobreza, no qual leva individuos de toda a parte para determinado local em busca de melhores condições de vida, mesmo sendo temporariamente, como acontece nas implementações de grandes empreendimentos, como Becker cita, as condições
"A mobilidade do trabalho é o processo espacializado de fracionamento social, de constituição da força de trabalho pela transformação do campesinato em trabalhadores assalariados rurais e/ou urbanos, e também pela constituição de camadas intermediárias que complementam a configuração capitalista. A mobilidade da força de trabalho é a qualidade de plasticidade que lhe permite se amoldar às necessidades da produção e que, por isso mesmo, é condição necessária, senão suficiente, da gênese do capital e indício de seu crescimento, exprimindo-se na produção da força de trabalho, na sua utilização no processo produtivo e na sua circulação espacial/ocupacional"- Bertha Becker (1998, pp. 71-72)
O processo migratório é fundamental na vida do ser humano a exemplo disso temos hoje vários exemplos: Processo de emigração de pessoas no exterior para os seus países de origem mediante a pandemia da covid-19, onde imigrantes tem encontrado dificuldades relacionadas a subsistência: emprego, moradia, saúde e outras necessidades básicas, esta semana vê um estudo com relação a isso onde o Reino Unido hoje concentrasse uma forte perda populacional devido a pandemia e questões relacionadas a emigrantes. E como apresentado nos textos e na aula esse processo é bem histórico e sempre fez parte da sociedade desde a pré-história. E o interessante disso é que hoje as pessoas estão sempre em busca de estabilidade e comodidade, e esses fatores tem influenciado esse processo de migração interna ou externa.
Em um contexto geral apresentado em aula, entende-se que a migração sempre busca melhorias populacionais, melhoria no sentido de moradia, trabalho, saúde, ou seja, uma vida mais equilibrada.
Trazendo para nossa realidade, todos nós conhecemos um imigrante, ou uma família de imigrantes.
Mas antes, tínhamos total desconhecimento real do significado. Entretanto, alguns estudiosos gostariam de entender melhor, o que faziam a população se deslocar de um lugar para o outro, ou seja, essas pessoas iam em busca de trabalho, liberdade, melhorias para suas famílias. Foi abordada diversas curiosidades que foram muito bem colocadas e explicadas pelo professor, uma delas é a diferença de "imigrante" para "emigrante".
"Migração" é o movimento, "imigraçaõ" é a entrada em um local que não é de sua origem, "emigração" é a saída, a volta para seu local de origem.
Vale ressaltar, que a migração para alguns países é muito perigoso, pois as vezes na travessia de um rio, podem morrer muitas pessoas, ou quando chegam em alguns países ainda são rejeitados, ou seja, o presidente proíbe a entrada dessas pessoas.
Temos vários exemplos de migração, ainda mais quando se trata de mobilidade de trabalho, pois para ser um imigrante, é bem simples, basta morar em Brasília, e ter que mudar para um outro estado, por conta de uma proposta de trabalho. Outros exemplos clássicos, são as construções de hidrelétricas, sempre vem profissionais de outros estados para trabalhar nessa mão de obra.
Como vimos na aula, Migrações e Mobilidade do trabalho, o homem sempre esteve em constante deslocamento na superfície terrestre desde o homem de Neandertal até o Homo sapiens. A princípio o homem era um ser nômade, ou seja, estava sempre em constante deslocamento, não se estabelecia por muito tempo em um determinado lugar, mesmo depois que o homem deixou de ser nômade ele ainda sentia a necessidade de estar se deslocando de um lado para o outro. Esse fenômeno se chama migração, ele pode acontecer de uma forma temporária ou fixa, e é movida por diferentes razões, seja elas, condições climáticas, uma melhor estadia de vida, conflitos civis, políticos e religiosos. O fenômeno de Migração é entendido pelo é o deslocamento populacional de um lugar para o outro, esse fenômeno pode ser duvido em Emigração e Imigração. Emigração seria a saída de uma pessoa, já a Imigração seria o movimento de chegada. Para entendermos o conceito de Migração, o autor buscou trazer duas teorias diferentes e suas ideias sobre o que seria migração. Na visão Neoclássica o homem era livre para escolher se queria migrar ou não, conforme essa linha de pensamento o homem era livre pra fazer suas escolhas e não existia uma motivação socioeconômica para isso. Já na visão Neomarxista, a migração é vista como mobilidade forçada pela necessidade de valorização do capital e não como uma escolha pessoal. No Brasil essas migrações acontecem com uma motivação socioeconômica, entre as décadas de 70 por exemplo, período onde se tinha um política intensiva de colonização da Amazônia, muitas famílias de diferentes partes do país foram atraídas para lá, a maioria das famílias que chegavam na Amazônia eram vinham do nordeste, fugindo da fome e da seca no sonho de mudar de vida, nesse caso vemos que as condições climáticas juntamente com interesses socioeconômicos colaboram para a migração de muitas famílias nordestinas para a Amazônia.
Na entrevista apresentada na aula, vemos duas famílias que emigraram do interior da Bahia para a capital de São Paulo em busca de um vida melhor. Essa é a realidade de muitos brasileiros, que por falta de trabalho e outros fatores, emigram de seus estados ou cidades para outros locais em busca de melhorias de vida para si e para seus familiares.
a migração é processo tão antigo quanto a existência da humanidade. Por diversos motivos as pessoas se deslocam. Na antiguidade era impulsionada basicamente por abrigos, alimentos e água. Nós dias atuais são motivados por saúde, religião, política, guerras e principalmente pela busca por melhor qualidade de vida.
Dois conceitos são essências para a compreensão do processo de deslocamento de pessoas no espaço geográfico; Imigração é a entrada de pessoas e a emigração é a saída de pessoas em um determinado país, estado ou cidade.
A aula em questão traz um tema que é vivido pela humanidade desde seus primórdios, apreendemos nesta aula e também na prática que a migração é necessária para sobrevivência da espécie humana, que nos dias de hoje está sempre em constante movimento, buscando sobretudo a possibilidade de novas oportunidades de trabalho, dentro desse viés surge então algumas perspectivas para falar sobre esse tema tão relevante, a perspectiva neoclássica é uma delas, vem tratar o tema migração como apenas uma decisão pessoal dos indivíduos, que tal ato não estaria relacionado aos processos socioeconômicos, vista como um mecanismo de equilíbrio para a economia em mudanças, algo positivo para o sistema capitalista em ação. Por outro lado surge também a perspectiva histórico estrutural, Paul Singer diz que a migração esta relacionada a dois conjunto de fatores, o fator de mudança que traz a expropriação dos trabalhadores rurais da terra, o aumento da produtividade do trabalho e a redução de empregos, e o fator de estagnação, ligado a crescente pressão demográfica sobre as terras, isso é o que realmente acontece na vida real, é o caso da reportagem de 1972 vista na aula em questão, um Pai de família que deixou sua cidade natal na Bahia, para morar na grande São Paulo, com a esperança de arrumar um emprego e oferecer uma vida melhor para sua família, o mesmo não consegue devido ao grande número populacional, que gera desemprego em massa, isso é o que acontece em grande proporção quando se fala sobre o tema" migração", algo totalmente relacionado a situações socioeconômicas de cada lugar.
Migração é o movimento de entrada ou saída de indivíduos em países diferentes ou dentro de um mesmo país (de um estado para o outro, de uma cidade para a outra, etc) De forma temporária ou permanente. Já Emigração ela é a entrada de indivíduos em cidade, estado ou região do seu próprio país. E a Imigração é a saída de indivíduos do pais. Na visão neomarxista, as escolhas de migrações e imigração eram individuais, e de livre espontânea vontade e servia como forma de equilibrar a economia. Todaro ele já relacionava a migração e a imigração para países desenvolvidos, ele estudava sobre essa questão econômica, mas não profundamente. No documentário apresentado mostra a realidade de muitos brasileiros que imaginam uma vida melhor emigrando para outra cidade, no intuito de arrumar empregos que lhe proponha uma renda melhor para ele e sua família. No entanto, quando se deparam com a realidade sofrem um impacto. Pois, muita das vezes não tem aonde ficar e acabam ficando na rua com sua família.
Vimos nesta aula que a migração de pessoas já existe há muito tempo, fato muito importante até no que diz respeito a sobrevivência de nossa espécie. Ainda hoje, não é novidade se ouvir falar em migrações de pessoas, seja em busca de trabalho ou de outras coisas consideradas importantes por determinados grupos da sociedade.
Nas teorias neoclássicas sustenta-se a ideia de que as migrações se davam em sua maioria por fatores pessoais, sendo considerado um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre. Já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, assim, ocorre pelo fator de o proletariado estar sujeito por muitas vezes as necessidades do trabalho.
No conceito da migração neomarxista podemos utilizar como exemplo de nossa realidade o período da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, onde muitas pessoas saíram de suas cidades e vieram para o município de Altamira – PA.
No Brasil, especificamente nos anos de 1950 e 1970 a mobilidade era vista com algo importante para o país, a exemplo das migrações de pessoas para Brasília e posteriormente o povoamento da Amazônia.
Migrações e mobilidade do trabalho, para falar de tal assunto precisamos voltar aos tempos idos da humanidade, desde o princípio que a espécie humana vem se locomovendo das mais diversas formas na superfície da terra. Becker nos apresenta em seu texto que: “Desde as invasões dos povos bárbaros asiáticos até os migrantes dos novos tempos, grupos populacionais põem-se. em movimento: lutam pela hegemonia de novos territórios, fogem de perseguições étnicas e repressões múltiplas, vislumbram a possibilidade de terras e mercados de trabalho mais promissores, ou simplesmente perambulam em busca de tarefas que lhes assegurem a mera subsistência... “, nas épocas passadas isso foi feito por necessidade de encontrar alimento, por disputa por território, por motivos religiosos e outras necessidades, porém a humanidade foi evoluindo socialmente e se foram criando dependências e diferentes formas de submissão pelo modo de produção no nosso caso o capitalismo. Então o mundo vai sendo redesenhado pelo poder hegemônico do capital com nações pobres de extrema pobreza aqui destacam-se a África e América Latina com grandes fluxos migratórios que cada vez mais potencializa a exclusão social e levantam novos muros não mais físicos e ideológicos, mas agora essencialmente econômicos dando enorme destaque entre ricos e pobres.
Por outro lado, a autora nos diz que podemos ver que:” A migração pode ser defendida como mobilidade espacial da população. Sendo um mecanismo de deslocamento populacional, reflete mudanças nas relações entre as pessoas (relações de produção) e entre essas e o seu ambiente físico.” Levando-nos a entender que a mobilidade pode ser interpretada de diversas formas, sendo decorrente de uma decisão pessoal ou de uma pressão produzida pelo poder econômico.
Muitos autores abordam a temática da migração e da mobilidade com vario enfoques, mas é GAUDEMAR quem explica que “A migração passou a ser entendida como crescente sujeição do trabalho ao capital.” Sendo que ao mesmo tempo que produz riqueza oprime pelo poder do capital.
A migração é um termo que gera bastante discussão, pois é através dela que há diferentes mudanças na sociedade. Sendo que a maioria das migrações acontece porque o ambiente e as condições do local te forçam a migrar. Não por decisão individual como a perspectiva neoclássica apresenta, mas primeiramente por razões socioeconômicas que o capitalismo impõe como diz a visão neomarxista, sempre há uma massa de excedente social em um país capitalista como o Brasil.
Quando há uma grande obra industrial é que a população excedente é fisgada pelo capital; construção de cidades, barragens entre outros. Muitos nordestinos migraram para construção de grandes cidades no Sudeste e para Amazônia tudo em decorrência da expansão do capitalismo. Esse trabalhador é atraído por um emprego já que o meio onde ele vive não o fornece, então para ele é melhor migrar do que não ter nada para sustentar sua família. O capitalismo acaba dominando a sociedade. No caso do seu Sebastiao na entrevista, ele foi atrás de condições melhores de vida para sua família já que no meio urbano se concentravam maiores oportunidades de emprego. Foi fácil o governo e as empresas conseguirem trabalhadores na construção da cidade, porém ele conseguir um emprego numa população com olhar preconceito é muito difícil. Muitas vezes desmerecem a capacidade do trabalhador e a partir de então já entram outros problemas sociais.
Migração é o deslocamento populacional de uma área para outra por um determinado período, seja temporário ou permanente: e sempre por movimento de imigração, que é a chegada de pessoas de um país estrangeiro. E a emigração, que é o movimento inverso, de sair do seu país ou região de origem.
Em se tratando desses dois movimentos, o enfoque neoclássico afirma que essas decisões de migração e emigração sempre partia de um caráter individual e de livre escolha das pessoas envolvidas neste processo, e que isso serviria como elemento de equilíbrio em economias subdesenvolvidas. Enquanto isto o enfoque neomarxista, trata a migração como mobilidade forçada pela necessidade de valorização do capital e não como ato soberano de vontade pessoal.
O documentário apresentado na aula retrata a situação de muitos brasileiros, que por sua vez se viram obrigados a emigrarem de suas regiões de origem, muitas das vezes por falta de trabalho, e outros casos em busca de melhorias de vida para si e sua família. Este é o caso mostrado na entrevista, que o rapaz citou que vinha do meio rural onde tentou de todas as formas e não conseguiu uma boa condição para viver de forma digna e sustentar sua família, devido isso veio para a capital para tentar a vida no meio urbano e tentar exercer suas respectivas profissões, como ele mesmo cita; armador, jardineiro, etc.
O termo migração, e um tema bastante discutido tanto no meio social e político. Quando ouvimos esse tema entendemos como a chegada de pessoas de outro país ou estado em uma determinada região. Mas oque realmente faz essas pessoas saírem de suas terras natais e partirem para outros lugares, alguns dos fatores e a busca de emprego, e o constante conflito de guerra e entre outros. Um exemplo de migração da busca de emprego, e a entrevista repassada no final da aula do trabalhador rural e sua família, que estavam em busca de trabalho, mas quando o trabalhador chegou na capital de são Paulo ele acabou se deparando com a dificuldade de arrumar o emprego, pois já havia um grande excedente de desempregados na capital, o paulistano que estava participando junto da entrevista tenta explicar que seria muito mais fácil ele conseguir emprego no meio rural próximo a capital do que dentro da própria capital, o paulistano explica também que mesmo ele arrumando um trabalho, o salário que ele ia receber não seria o suficiente para arcar com todas as dispersas como aluguel e o sustento pessoal da sua família, pois o gasto dentro da capital e muito alto. E as migrações acontecia também a muitos tempos atrás, ou seja, deste o período histórico. Na perspectiva neoclássica a migração acontecia de forma pessoal, ou seja, a pessoa decidia se iria migrar para outro lugar, ou também se houvesse algum motivo econômico, a escola neoclássica enxergava esse termo também como um mecanismo de equilíbrio para a economia em mudança.
As migrações são movimentos ou deslocamentos de grupos sociais, onde eles podem estar, como foi dito na aula, fugindo de perseguições, em busca de emprego ou em busca de uma vida melhor, dentre outros fatores. As migrações podem ser estudadas por uma perspectiva neoclássica, onde os pesquisadores buscavam compreender as migrações de forma mais superficial, ou seja, um estudo superficial fora da realidade, e; também tinham as migrações que eram estudadas por uma perspectiva histórico-estrutural, onde os pesquisadores se aprofundavam mais para compreender a realidade, os fatores que causavam as mudanças, fatores de estagnação, como fez Marx. Dentre todo esse processo de migração, haviam várias maneiras de se observar essa mobilidade, como iniciou a partir de 1950 por movimentos inter-regionais; a partir de 1970, movimentos internos e na década de 1990, os movimentos intrarregionais. O cine ao final da aula mostrou um pouco da realidade de muitos migrantes que saem em busca de novas oportunidades de emprego para terem uma vida melhor e ao chegar no local de destino, se comparar com a falta de emprego, custo de vida alto e passar por dificuldades para se manter (como foi o caso do rapaz entrevistado no vídeo).
Fluxos migratório, é nome dado a movimentação de pessoas adentrando (imigração) ou saindo (emigração) de um determinado lugar por um período mais ou menos longo de tempo. Até os anos 70 era sustentada a teoria neoclássica afirmando que; o motivo de tantos fluxos migratórios era decorrente de uma “decisão pessoal” o indivíduo decidia por si só tomar um rumo diferente e tentar uma vida em um outro lugar. Logo mais isso foi reconsiderado para a teoria neomarxista onde afirmava que havia muitos casos de imigração por conta da má condição de vida “mobilidade forçadas pela necessidade do capital” forçando assim o indivíduo ir para um outro lugar a procura de uma forma de sobrevivência.
A entrevista apresentada na aula 3 nos fornece claramente um exemplo de fluxos migratório. Onde o trabalhador de zona rural está à procura, junto com sua família, de um modo de vida melhor, o mesmo alega não querer mais viver em zona rural pois os meios de trabalhos não mais o favorecem. O entrevistado é esperançoso quanto a busca de um emprego, enquanto isso sofre julgamentos por se abrigar debaixo de uma ponte com sua família, por não ter onde morar ainda. Vimos aqui que o imigrante foi forçado a sair da sua cidade natal, em busca de algo melhor para ele e sua família.
A migração de acordo com as ideias dos neoclássicos é positiva, o individuo faz uso da sua liberdade, e por razões econômicas sai a procura de melhores condições de vida. Segundo Gaudemar (1977) a mobilidade não só está composta pelos deslocamentos espaciais, porém, “todos os modos de passagem de mão-de-obra disponível para as esferas de valorização do capital e todos os modos de intensificação e produtivização desta mão-de-obra”.
As imigrações surgem de forma tão impactante principalmente nos grandes centros pois a busca de melhores condições motivaram muitas pessoas a saírem dos Campos para irem para cidades porém nem sempre se encontrou o que se procurava, pois as precária assistência trabalhistas e a grande garga de trabalho que em muitas das vezes eram desumanas
A busca por alimento, moradia e novos territórios sempre impulsionou o homem a ter que se deslocar pelo espaço conhecido e desconhecido. Esse fenômeno era comum com o homem na pré-história e se tornou ainda mais comum nos dias atuais, onde a facilidade de locomoção entre grandes distâncias e a busca de oportunidade torna a mudança algo constante na vida do indivíduo. Esse deslocamento contínuo dentro do espaço é chamado de migração e possui algumas vertentes que a interpretam de acordo com a sua motivação e efeito na população.
O olhar neoclássico, realiza uma interpretação individualista do fenômeno de migração desconsiderando fatores motivadores em sua análise, propiciando o olhar unilateral com enfoque no indivíduo desconsiderando os fatores sociais e ambientais.
No conceito histórico estrutural que possui características que nos remete ao materialismo histórico de Marx, procura analisar a migração como um produto de um processo histórico social, principalmente quando levamos em consideração o sistema econômico capitalista que além de gerar de forma direta a expropriação de terra do homem Rural, onde esses indivíduos passam as aglomerar nos grandes centros onde a oferta de emprego é menor quantidade de mão de obra gerando a visualização do seu amor e consequentemente levando a pobreza, deixando o indivíduo e sua família em um estado de generalidade o que obriga essa família por muitas vezes a se deslocar novamente em busca que salário e alimentos.
o grande excedente populacional favorece aos atos de exploração da mão de obra, e a formação de um grande grupo substituto para casos de troca de funcionários ou necessidade de expansão econômica, esse exército é formado basicamente por indivíduos desempregados que tem como única função atender aos desejos e necessidades do sistema quando e como for necessário.
No Brasil a grande rota de migração se dava do Nordeste principalmente em direção aos grandes centros urbanos e o São Paulo e Rio de Janeiro, em 1970 o governo passa a motivar as pessoas migram dos centros urbanos para as áreas mais afastado, a primeira motivação para esse deslocamento foi a criação de Brasília no centro-oeste que levou várias famílias a se deslocar até essa região onde acabaram fixando suas moradias em um ambiente afastado dos centros urbanos, outro projeto famoso que visava levar população para as áreas mais afastadas do Brasil foi a abertura da BR 230 a Transamazônica que possuía o slogan “terra sem homens para homens sem terras” que prometia um pedaço de chumbo para cada indivíduo que ali se tivesse disposto a se deslocar até Amazônia brasileira para a residência e que teria toda assistência necessária do governo, algo que posteriormente foi provado que não poderia ser cumprida devido à grande extensão do território amazônico, a dificuldade de locomoção dentro das estradas e posteriormente à falta de interesse público.
As migrações acontecem pelos deslocamentos de grupos ou individuo que saem de um local para outro, ela pode acontecer por diversos fatores, como motivações político econômicas (indivíduos buscam por melhores condições de vida), causas naturais (quando ocorrem eventos trágicos) ou até mesmo migrações geradas por conflitos, etc. Vimos os pontos de vista sobre as migrações através das perspectivas neoclássicas e histórico estrutural, a neoclássica foi sustentada até a década de 60 pela ideia de que a migração era decidida por uma perspectiva individual, não levava em conta fatores socioeconômicos, políticos, etc. Já nos anos 70 comum enfoque maior na perspectiva neomarxista a migração ganhou um enfoque na busca por melhorias nas condições de vida por conta da dependência do capital através do trabalho, no qual o individuo deve estar apto para se deslocar, e para que isso aconteça deve-se haver uma população excedente preparada para migrar a “qualquer momento”, esse exército reserva é necessário no sistema capitalista para a expansão das atividades, pois eles podem ser usados e liberados segundo a vontade do capitalista, Peet (1977).
Os fluxos migratórios não são recentes, elas acontecem desde os primórdios da humanidade, na teoria neoclássica tem-se a ideia de que as migrações eram consideradas por fatores pessoais, sendo assim um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre, já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, ou seja, por necessidades do trabalho.
A entrevista repassada na aula é sobre o trabalhador rural, onde sua família que estava em busca de trabalho, mas quando ele chegou na capital o fluxo de desemprego estava muito alto, com isso eles encontram muitas dificuldades.
Élida Beatriz Nascimento Silva
Os fluxos migratórios não são recentes, elas acontecem desde os primórdios da humanidade, na teoria neoclássica tem-se a ideia de que as migrações eram consideradas por fatores pessoais, sendo assim um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre, já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, ou seja, por necessidades do trabalho.
A entrevista repassada na aula é sobre o trabalhador rural, onde sua família que estava em busca de trabalho, mas quando ele chegou na capital o fluxo de desemprego estava muito alto, com isso eles encontram muitas dificuldades.
Élida Beatriz Nascimento Silva
Ao analisar o contexto histórico das migrações, há determinados enfoques pela causa e consequencias desses movimentos. Em suma, o processo migratório é a locomoção de um ou mais individuos no espaço geográfico, no qual, acaba gerando grandes mudanças socioespaciais. Tendo como principais causas questões economicas, politicas, cultural e religiosa, e causas naturais(secas, desastres, enchentes, etc).
Entretanto, nota-se a questão do sistema econômico e como reflete diretamente na vida dos cidadãos. Duas perspectivas; Neoclássica, que aponta sobre a decisão individual de migração, onde não há forças socioeconômicas que influenciam nesse processo. É importante analisarmos o contexto histórico e a situação econômica e de uma forma a geral nos países nessa época,
O segundo, "histórico- estrutural da mobilidade", com viés de Marx, no qual apresenta que as causas das migrações contexto histórico e a submissão do individuo a qualquer forma de trabalho e suas condições.
Becker sobre essas condições do migrante quanto ao capital, havendo também tipos de mobilidades, como a espacial e social.
Em um contexto geral, no que se refere ao Brasil quanto esse processo migratório e mobilidade de trabalho, vemos que a maior força é o desemprego, a pobreza, no qual leva individuos de toda a parte para determinado local em busca de melhores condições de vida, mesmo sendo temporariamente, como acontece nas implementações de grandes empreendimentos, como Becker cita, as condições
"A mobilidade do trabalho é o processo espacializado de fracionamento social, de constituição da força de trabalho pela transformação do campesinato em trabalhadores assalariados rurais e/ou urbanos, e também pela constituição de camadas intermediárias que complementam a configuração capitalista. A mobilidade da força de trabalho é a qualidade de plasticidade que lhe permite se amoldar às necessidades da produção e que, por isso mesmo, é condição necessária, senão suficiente, da gênese do capital e indício de seu crescimento, exprimindo-se na produção da força de trabalho, na sua utilização no processo produtivo e na sua circulação espacial/ocupacional"- Bertha Becker (1998, pp. 71-72)
Adonaira Viana Merces- Geo 2019
O processo migratório é fundamental na vida do ser humano a exemplo disso temos hoje vários exemplos: Processo de emigração de pessoas no exterior para os seus países de origem mediante a pandemia da covid-19, onde imigrantes tem encontrado dificuldades relacionadas a subsistência: emprego, moradia, saúde e outras necessidades básicas, esta semana vê um estudo com relação a isso onde o Reino Unido hoje concentrasse uma forte perda populacional devido a pandemia e questões relacionadas a emigrantes. E como apresentado nos textos e na aula esse processo é bem histórico e sempre fez parte da sociedade desde a pré-história. E o interessante disso é que hoje as pessoas estão sempre em busca de estabilidade e comodidade, e esses fatores tem influenciado esse processo de migração interna ou externa.
Tharllyson Carneiro de Jesus
Em um contexto geral apresentado em aula, entende-se que a migração sempre busca melhorias populacionais, melhoria no sentido de moradia, trabalho, saúde, ou seja, uma vida mais equilibrada.
Trazendo para nossa realidade, todos nós conhecemos um imigrante, ou uma família de imigrantes.
Mas antes, tínhamos total desconhecimento real do significado. Entretanto, alguns estudiosos gostariam de entender melhor, o que faziam a população se deslocar de um lugar para o outro, ou seja, essas pessoas iam em busca de trabalho, liberdade, melhorias para suas famílias. Foi abordada diversas curiosidades que foram muito bem colocadas e explicadas pelo professor, uma delas é a diferença de "imigrante" para "emigrante".
"Migração" é o movimento, "imigraçaõ" é a entrada em um local que não é de sua origem, "emigração" é a saída, a volta para seu local de origem.
Vale ressaltar, que a migração para alguns países é muito perigoso, pois as vezes na travessia de um rio, podem morrer muitas pessoas, ou quando chegam em alguns países ainda são rejeitados, ou seja, o presidente proíbe a entrada dessas pessoas.
Temos vários exemplos de migração, ainda mais quando se trata de mobilidade de trabalho, pois para ser um imigrante, é bem simples, basta morar em Brasília, e ter que mudar para um outro estado, por conta de uma proposta de trabalho. Outros exemplos clássicos, são as construções de hidrelétricas, sempre vem profissionais de outros estados para trabalhar nessa mão de obra.
Solange Lemos Mota
Como vimos na aula, Migrações e Mobilidade do trabalho, o homem sempre esteve em constante deslocamento na superfície terrestre desde o homem de Neandertal até o Homo sapiens. A princípio o homem era um ser nômade, ou seja, estava sempre em constante deslocamento, não se estabelecia por muito tempo em um determinado lugar, mesmo depois que o homem deixou de ser nômade ele ainda sentia a necessidade de estar se deslocando de um lado para o outro. Esse fenômeno se chama migração, ele pode acontecer de uma forma temporária ou fixa, e é movida por diferentes razões, seja elas, condições climáticas, uma melhor estadia de vida, conflitos civis, políticos e religiosos. O fenômeno de Migração é entendido pelo é o deslocamento populacional de um lugar para o outro, esse fenômeno pode ser duvido em Emigração e Imigração. Emigração seria a saída de uma pessoa, já a Imigração seria o movimento de chegada. Para entendermos o conceito de Migração, o autor buscou trazer duas teorias diferentes e suas ideias sobre o que seria migração. Na visão Neoclássica o homem era livre para escolher se queria migrar ou não, conforme essa linha de pensamento o homem era livre pra fazer suas escolhas e não existia uma motivação socioeconômica para isso. Já na visão Neomarxista, a migração é vista como mobilidade forçada pela necessidade de valorização do capital e não como uma escolha pessoal. No Brasil essas migrações acontecem com uma motivação socioeconômica, entre as décadas de 70 por exemplo, período onde se tinha um política intensiva de colonização da Amazônia, muitas famílias de diferentes partes do país foram atraídas para lá, a maioria das famílias que chegavam na Amazônia eram vinham do nordeste, fugindo da fome e da seca no sonho de mudar de vida, nesse caso vemos que as condições climáticas juntamente com interesses socioeconômicos colaboram para a migração de muitas famílias nordestinas para a Amazônia.
Na entrevista apresentada na aula, vemos duas famílias que emigraram do interior da Bahia para a capital de São Paulo em busca de um vida melhor. Essa é a realidade de muitos brasileiros, que por falta de trabalho e outros fatores, emigram de seus estados ou cidades para outros locais em busca de melhorias de vida para si e para seus familiares.
a migração é processo tão antigo quanto a existência da humanidade. Por diversos motivos as pessoas se deslocam. Na antiguidade era impulsionada basicamente por abrigos, alimentos e água. Nós dias atuais são motivados por saúde, religião, política, guerras e principalmente pela busca por melhor qualidade de vida.
Dois conceitos são essências para a compreensão do processo de deslocamento de pessoas no espaço geográfico; Imigração é a entrada de pessoas e a emigração é a saída de pessoas em um determinado país, estado ou cidade.
A aula em questão traz um tema que é vivido pela humanidade desde seus primórdios, apreendemos nesta aula e também na prática que a migração é necessária para sobrevivência da espécie humana, que nos dias de hoje está sempre em constante movimento, buscando sobretudo a possibilidade de novas oportunidades de trabalho, dentro desse viés surge então algumas perspectivas para falar sobre esse tema tão relevante, a perspectiva neoclássica é uma delas, vem tratar o tema migração como apenas uma decisão pessoal dos indivíduos, que tal ato não estaria relacionado aos processos socioeconômicos, vista como um mecanismo de equilíbrio para a economia em mudanças, algo positivo para o sistema capitalista em ação. Por outro lado surge também a perspectiva histórico estrutural, Paul Singer diz que a migração esta relacionada a dois conjunto de fatores, o fator de mudança que traz a expropriação dos trabalhadores rurais da terra, o aumento da produtividade do trabalho e a redução de empregos, e o fator de estagnação, ligado a crescente pressão demográfica sobre as terras, isso é o que realmente acontece na vida real, é o caso da reportagem de 1972 vista na aula em questão, um Pai de família que deixou sua cidade natal na Bahia, para morar na grande São Paulo, com a esperança de arrumar um emprego e oferecer uma vida melhor para sua família, o mesmo não consegue devido ao grande número populacional, que gera desemprego em massa, isso é o que acontece em grande proporção quando se fala sobre o tema" migração", algo totalmente relacionado a situações socioeconômicas de cada lugar.
Poliana Alves Deucher Valentim
Migração é o movimento de entrada ou saída de indivíduos em países diferentes ou dentro de um mesmo país (de um estado para o outro, de uma cidade para a outra, etc) De forma temporária ou permanente. Já Emigração ela é a entrada de indivíduos em cidade, estado ou região do seu próprio país. E a Imigração é a saída de indivíduos do pais. Na visão neomarxista, as escolhas de migrações e imigração eram individuais, e de livre espontânea vontade e servia como forma de equilibrar a economia. Todaro ele já relacionava a migração e a imigração para países desenvolvidos, ele estudava sobre essa questão econômica, mas não profundamente. No documentário apresentado mostra a realidade de muitos brasileiros que imaginam uma vida melhor emigrando para outra cidade, no intuito de arrumar empregos que lhe proponha uma renda melhor para ele e sua família. No entanto, quando se deparam com a realidade sofrem um impacto. Pois, muita das vezes não tem aonde ficar e acabam ficando na rua com sua família.
Kauê Vinicius de Freitas Moura
Vimos nesta aula que a migração de pessoas já existe há muito tempo, fato muito importante até no que diz respeito a sobrevivência de nossa espécie. Ainda hoje, não é novidade se ouvir falar em migrações de pessoas, seja em busca de trabalho ou de outras coisas consideradas importantes por determinados grupos da sociedade.
Nas teorias neoclássicas sustenta-se a ideia de que as migrações se davam em sua maioria por fatores pessoais, sendo considerado um equilíbrio, ocorrendo muitas vezes pela população mais pobre. Já a neomarxista considera-se que as migrações ocorrem pelo fator de necessidade de capital, assim, ocorre pelo fator de o proletariado estar sujeito por muitas vezes as necessidades do trabalho.
No conceito da migração neomarxista podemos utilizar como exemplo de nossa realidade o período da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, onde muitas pessoas saíram de suas cidades e vieram para o município de Altamira – PA.
No Brasil, especificamente nos anos de 1950 e 1970 a mobilidade era vista com algo importante para o país, a exemplo das migrações de pessoas para Brasília e posteriormente o povoamento da Amazônia.
Roberto Ribeiro
Migrações e mobilidade do trabalho, para falar de tal assunto precisamos voltar aos tempos idos da humanidade, desde o princípio que a espécie humana vem se locomovendo das mais diversas formas na superfície da terra. Becker nos apresenta em seu texto que: “Desde as invasões dos povos bárbaros asiáticos até os migrantes dos novos tempos, grupos populacionais põem-se. em movimento: lutam pela hegemonia de novos territórios, fogem de perseguições étnicas e repressões múltiplas, vislumbram a possibilidade de terras e mercados de trabalho mais promissores, ou simplesmente perambulam em busca de tarefas que lhes assegurem a mera subsistência... “, nas épocas passadas isso foi feito por necessidade de encontrar alimento, por disputa por território, por motivos religiosos e outras necessidades, porém a humanidade foi evoluindo socialmente e se foram criando dependências e diferentes formas de submissão pelo modo de produção no nosso caso o capitalismo. Então o mundo vai sendo redesenhado pelo poder hegemônico do capital com nações pobres de extrema pobreza aqui destacam-se a África e América Latina com grandes fluxos migratórios que cada vez mais potencializa a exclusão social e levantam novos muros não mais físicos e ideológicos, mas agora essencialmente econômicos dando enorme destaque entre ricos e pobres.
Por outro lado, a autora nos diz que podemos ver que:” A migração pode ser defendida como mobilidade espacial da população. Sendo um mecanismo de deslocamento populacional, reflete mudanças nas relações entre as pessoas (relações de produção) e entre essas e o seu ambiente físico.” Levando-nos a entender que a mobilidade pode ser interpretada de diversas formas, sendo decorrente de uma decisão pessoal ou de uma pressão produzida pelo poder econômico.
Muitos autores abordam a temática da migração e da mobilidade com vario enfoques, mas é GAUDEMAR quem explica que “A migração passou a ser entendida como crescente sujeição do trabalho ao capital.” Sendo que ao mesmo tempo que produz riqueza oprime pelo poder do capital.
A migração é um termo que gera bastante discussão, pois é através dela que há diferentes mudanças na sociedade. Sendo que a maioria das migrações acontece porque o ambiente e as condições do local te forçam a migrar. Não por decisão individual como a perspectiva neoclássica apresenta, mas primeiramente por razões socioeconômicas que o capitalismo impõe como diz a visão neomarxista, sempre há uma massa de excedente social em um país capitalista como o Brasil.
Quando há uma grande obra industrial é que a população excedente é fisgada pelo capital; construção de cidades, barragens entre outros. Muitos nordestinos migraram para construção de grandes cidades no Sudeste e para Amazônia tudo em decorrência da expansão do capitalismo. Esse trabalhador é atraído por um emprego já que o meio onde ele vive não o fornece, então para ele é melhor migrar do que não ter nada para sustentar sua família. O capitalismo acaba dominando a sociedade. No caso do seu Sebastiao na entrevista, ele foi atrás de condições melhores de vida para sua família já que no meio urbano se concentravam maiores oportunidades de emprego. Foi fácil o governo e as empresas conseguirem trabalhadores na construção da cidade, porém ele conseguir um emprego numa população com olhar preconceito é muito difícil. Muitas vezes desmerecem a capacidade do trabalhador e a partir de então já entram outros problemas sociais.
Migração é o deslocamento populacional de uma área para outra por um determinado período, seja temporário ou permanente: e sempre por movimento de imigração, que é a chegada de pessoas de um país estrangeiro. E a emigração, que é o movimento inverso, de sair do seu país ou região de origem.
Em se tratando desses dois movimentos, o enfoque neoclássico afirma que essas decisões de migração e emigração sempre partia de um caráter individual e de livre escolha das pessoas envolvidas neste processo, e que isso serviria como elemento de equilíbrio em economias subdesenvolvidas. Enquanto isto o enfoque neomarxista, trata a migração como mobilidade forçada pela necessidade de valorização do capital e não como ato soberano de vontade pessoal.
O documentário apresentado na aula retrata a situação de muitos brasileiros, que por sua vez se viram obrigados a emigrarem de suas regiões de origem, muitas das vezes por falta de trabalho, e outros casos em busca de melhorias de vida para si e sua família. Este é o caso mostrado na entrevista, que o rapaz citou que vinha do meio rural onde tentou de todas as formas e não conseguiu uma boa condição para viver de forma digna e sustentar sua família, devido isso veio para a capital para tentar a vida no meio urbano e tentar exercer suas respectivas profissões, como ele mesmo cita; armador, jardineiro, etc.
O termo migração, e um tema bastante discutido tanto no meio social e político. Quando ouvimos esse tema entendemos como a chegada de pessoas de outro país ou estado em uma determinada região. Mas oque realmente faz essas pessoas saírem de suas terras natais e partirem para outros lugares, alguns dos fatores e a busca de emprego, e o constante conflito de guerra e entre outros. Um exemplo de migração da busca de emprego, e a entrevista repassada no final da aula do trabalhador rural e sua família, que estavam em busca de trabalho, mas quando o trabalhador chegou na capital de são Paulo ele acabou se deparando com a dificuldade de arrumar o emprego, pois já havia um grande excedente de desempregados na capital, o paulistano que estava participando junto da entrevista tenta explicar que seria muito mais fácil ele conseguir emprego no meio rural próximo a capital do que dentro da própria capital, o paulistano explica também que mesmo ele arrumando um trabalho, o salário que ele ia receber não seria o suficiente para arcar com todas as dispersas como aluguel e o sustento pessoal da sua família, pois o gasto dentro da capital e muito alto. E as migrações acontecia também a muitos tempos atrás, ou seja, deste o período histórico. Na perspectiva neoclássica a migração acontecia de forma pessoal, ou seja, a pessoa decidia se iria migrar para outro lugar, ou também se houvesse algum motivo econômico, a escola neoclássica enxergava esse termo também como um mecanismo de equilíbrio para a economia em mudança.
As migrações são movimentos ou deslocamentos de grupos sociais, onde eles podem estar, como foi dito na aula, fugindo de perseguições, em busca de emprego ou em busca de uma vida melhor, dentre outros fatores. As migrações podem ser estudadas por uma perspectiva neoclássica, onde os pesquisadores buscavam compreender as migrações de forma mais superficial, ou seja, um estudo superficial fora da realidade, e; também tinham as migrações que eram estudadas por uma perspectiva histórico-estrutural, onde os pesquisadores se aprofundavam mais para compreender a realidade, os fatores que causavam as mudanças, fatores de estagnação, como fez Marx. Dentre todo esse processo de migração, haviam várias maneiras de se observar essa mobilidade, como iniciou a partir de 1950 por movimentos inter-regionais; a partir de 1970, movimentos internos e na década de 1990, os movimentos intrarregionais. O cine ao final da aula mostrou um pouco da realidade de muitos migrantes que saem em busca de novas oportunidades de emprego para terem uma vida melhor e ao chegar no local de destino, se comparar com a falta de emprego, custo de vida alto e passar por dificuldades para se manter (como foi o caso do rapaz entrevistado no vídeo).
Fluxos migratório, é nome dado a movimentação de pessoas adentrando (imigração) ou saindo (emigração) de um determinado lugar por um período mais ou menos longo de tempo. Até os anos 70 era sustentada a teoria neoclássica afirmando que; o motivo de tantos fluxos migratórios era decorrente de uma “decisão pessoal” o indivíduo decidia por si só tomar um rumo diferente e tentar uma vida em um outro lugar. Logo mais isso foi reconsiderado para a teoria neomarxista onde afirmava que havia muitos casos de imigração por conta da má condição de vida “mobilidade forçadas pela necessidade do capital” forçando assim o indivíduo ir para um outro lugar a procura de uma forma de sobrevivência.
A entrevista apresentada na aula 3 nos fornece claramente um exemplo de fluxos migratório. Onde o trabalhador de zona rural está à procura, junto com sua família, de um modo de vida melhor, o mesmo alega não querer mais viver em zona rural pois os meios de trabalhos não mais o favorecem. O entrevistado é esperançoso quanto a busca de um emprego, enquanto isso sofre julgamentos por se abrigar debaixo de uma ponte com sua família, por não ter onde morar ainda. Vimos aqui que o imigrante foi forçado a sair da sua cidade natal, em busca de algo melhor para ele e sua família.
A migração de acordo com as ideias dos neoclássicos é positiva, o individuo faz uso da sua liberdade, e por razões econômicas sai a procura de melhores condições de vida. Segundo Gaudemar (1977) a mobilidade não só está composta pelos deslocamentos espaciais, porém, “todos os modos de passagem de mão-de-obra disponível para as esferas de valorização do capital e todos os modos de intensificação e produtivização desta mão-de-obra”.